Todo veículo possui uma certidão de nascimento que é o número do chassi e seu “RG” que é a placa. Elas são emitidas pelos DETRANS de cada estado, e são compostas pela combinação de três letras e quatro números.

Os carros novos, recém-comprados, podem circular por até 15 dias sem placa. Mas, isso pode variar de acordo com o estado, por isso consulte o DETRAN de sua cidade. Mas, o proprietário precisa estar portando a nota fiscal de compra.

Após esse período, caso o veículo continue sem emplacamento, o proprietário será multado e não poderá rodar com o veículo até a situação ser regularizada.

O emplacamento dos veículos se iniciou no século XX e para entendermos melhor sobre as cores das placas é necessário conhecer um pouco de sua história, por isso fizemos um pequeno resumo.

A placas desde seu surgimento são definidos por sistemas. Atualmente estamos no Quinto Sistema que são as Placas do Mercosul. Anteriormente tivemos: Primeiro Sistema: Placas Pretas (1901-1941), Segundo Sistema: Placas Numéricas (1941-1969), Terceiro Sistema: Placas Alfanuméricas (1969-1999)…

Quarto Sistema: O Registro Nacional (1990-Atual)

O atual sistema de placas foi implantado em 1990, primeiramente no estado do Paraná. Mas, precisou de nove anos para ser adotado por todos os estados brasileiros.

As novas placas passaram a adotar um prefixo de três letras e uma sequência de quatro números (para motos inclusive). Isso aumentou o número de combinações possíveis para mais de 150 milhões. Com o cadastro nacional, cada estado recebe uma série de prefixos que vão de AAA-0001 a ZZZ-9999.

Diferentemente dos sistemas anteriores, desta vez cada combinação pode ser usada por apenas um carro. Mudando apenas a tarjeta de identificação do município de registro em caso de venda e/ou transferência.

Além de acrescentar uma letra, a mudança mais significativa foi troca da cores das placas particulares, que passou de amarelo para cinza.

Carro Particular

Placa cinza com letras pretas é a mais comum das placas e existentes na maioria dos veículos dos cidadãos brasileiros.

Com essa placa, o veículo não pode ser utilizado como forma de remuneração do dono.

cores das placas

Aluguel

Todos os veículos que sirvam como instrumento remunerado de transporte utilizam a placa vermelha com letras brancas. Esse tipo de placas são utilizadas por veículos de transporte publico e de aluguel, como ônibus, táxis e caminhões.

cores das placas

Colecionador

Se você costuma frequentar exposições de carros, então já deve ter visto grandes clássicos mantidos de forma original. Caso seu proprietário conserve o veículo por mais de 30 anos com suas peças originais, ele pode utilizar a placa preta com letras cinzas.

Isso indica que o veículo é de coleção e para ser considerada uma peça histórica, o veículo precisa estar dentro das exigências do emplacamento.

cores das placas

Aprendizagem

Se você já possui uma CNH, certamente já dirigiu um veículo de placa banca com letras vermelhas. Isso indica que ele é propriedade de uma autoescola. Todos os veículos em processo de aprendizagem possuem essa placa, incluindo ônibus e caminhões.

A placa serve como indicação para o trânsito e diz que aquele motorista está passando por um processo de formação.

cores das placas

Experiência

Os veículos com placas verdes e letras brancas são até um pouco familiares. Essas placas são destinadas exclusivamente para montadoras e oficinas que precisam circular com veículos que ainda estejam em testes.

Muitas vezes, esses veículos ainda estão em processo de regularização e sua versão final ainda não foi lançada. Dessa forma, utiliza-se essa placa pra demonstrar que trata-se de um veículo em fase de experiência.

cores das placas

Autoridades

Os veículos oficiais do governo apresentam um tipo de placa diferenciada. Seu fundo é preto com letras douradas. Essas placas são utilizadas por carros oficiais de prefeitos, presidente de câmaras, presidente da assembleia, presidente de tribunais e todos do poder Executivo, Legislativo e Judiciário. A placa contém também o brasão da república.

cores das placas

Representação Diplomática

Os veículos de missões e corpos diplomáticos e de organismos internacionais são azuis de letras brancas. Podem ser utilizados por veículos de órgãos internacionais e membros de embaixadas e consulados de outros países, no Brasil.

Sua diferenciação é necessária, devido às diferenças de legislação em relação ao tratamento dado a corpos diplomáticos em serviço.

cores das placas

Oficiais

Suas placas de fundo branco e letras pretas são usadas em carros de propriedade do Estado, União ou Município. No caso de ser Estado, ela leva somente o nome do estado; da união, somente  o nome do país. São placas utilizadas pelo Exército, Corpo de Bombeiros, Polícias, entre outros.

cores das placas

Presidência da República

Placa verde e amarela com letras douradas. Ela é usada pelo representante da República e representantes de outros cargos oficiais.

cores das placas

Quinto Sistema: Placas do Mercosul

Atualmente estamos neste sistema aonde a placa tem o fundo branco, e em cima tem o nome do país, como é o modelo Mercosul. Conforme a Resolução Contran nº 510/2014, revogada e substituída pela Resolução 590/2016 do Contran, as placas terão as seguintes características:

  • Fundo branco com a margem superior azul, contendo ao lado esquerdo o logotipo do MERCOSUL, ao lado direito a Bandeira do Brasil e ao centro o nome BRASIL;
  • Ser afixadas em primeiro plano, sem qualquer tipo de obstrução a sua visibilidade e legibilidade;
  • Conter 7 (sete) caracteres alfanuméricos estampados em alto relevo, com combinação aleatória de 4 (quatro) letras e 3 (três) números, a ser fornecida e controlada pelo DENATRAN. Segundo o DENATRAN, serão possíveis quase 16 bilhões de combinações diferentes.

cores de placas

Conclusão

Como foi visto, as cores das placas e suas formas foram mudando ao longo das décadas. E o planejado é que mude novamente nos próximos anos.

A mudança de sistema depois de apenas 25 anos não tem a ver com o fim das combinações, como a anterior, mas sim com a formação de um cadastro integrado para todos os países do MERCOSUL, inspirado no sistema da União Europeia.

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Preservar e aumentar a vida útil das palhetas de para-brisa é uma preocupação dos motoristas. Isso porque as peças, realmente, apresentam certa fragilidade. Assim, não faltam as famosas “dicas caseiras” para aumentar a durabilidade do para-brisa. Ainda mais que o limpador de para-brisa é um acessório indispensável para a segurança no trânsito.

No entanto, será que todas estas dicas têm fundamento e funcionam? Para esclarecer, os especialistas da Valeo Sistemas Automotivos falam sobre os Mitos e Verdades sobre a manutenção das palhetas de veículos. Não perca a seguir!

Mitos e Verdades na manutenção das palhetas

MITO: renovadores podem preservar a peça na manutenção das palhetas dos veículos

Há aparelhos que asseguram que deixam a borracha da palheta nova. Isso porque estas borrachas têm a espécies de estiletes, que cortam as partes quebradiça. Porém, esta solução é ineficaz, conforme os especialistas da Valeo.

Tal procedimento pode até melhorar a limpeza nos primeiros usos. Por outro lado, é um dos mitos das soluções caseiras, pois não preservam a integridade da palheta. Além disso, podem até mesmo vir a danificar a proteção química da peça.

 

VERDADE: uso de sabão neutro no  limpador do para-brisa é mais eficiente

Realmente, indica-se fazer a limpeza do recipiente do para-brisa com sabão neutro. Este tipo de sabão é desengordurante e deixa a cobertura do vidro mais lisa. Ainda, sem adicionar produtos químicos que os sabões comuns podem conter.

Mas, atenção, não vale misturar outros produtos com o sabão neutro. Por exemplo: detergentes ou desengordurantes. Tais produtos podem ressecar e reduzir a vida útil das palhetas.

 

MITO: Álcool, Querosene ou “Pretinho” para limpar as palhetas

Esses produtos, de acordo com os especialistas da Valeo, não aumentam a durabilidade das palhetas. Pelo contrário, tais substâncias são abrasivas. Assim, podem ressecar e danificar o funcionamento das palhetas.

 

DEPENDE: encerar o para-brisa para melhorar a eficiência

Muita gente encera o para-brisas, a fim de limpar. Mas, isso pode afetar a visibilidade do motorista ou  danificar as palhetas.

Por outro lado, encerar o para-brisa não é algo, necessariamente, proibido. Porém, é algo que que exige cautela. O problema pode ocorrer se o produto para encerar acabar escorrendo para a borracha, prejudicando a aderência da palheta.

Portanto, muito cuidado ao limpar a palheta encerando-a. Uma dica é, sempre que fizer isso, remover toda a cera do vidro, certo?

 

VERDADE: braço do limpador desregulado costuma prejudicar a ação da palheta

De acordo com os especialistas da Valeo, o braço possui uma regulagem específica, que tem a função de exercer uma pressão exata da palheta sobre o vidro. Assim, este sistema sofre alterações. E toda a ação dos componentes envolvidos ficam comprometida.

Vale ressaltar que nem sempre o dono do auto costuma perceber facilmente esta desregulagem. Dessa forma, a palheta costuma ser trocada em necessidade. A lavagem, então, deve ser feita, preferencialmente, por especialistas.

 

Fonte: https://garagem360.com.br/manutencao-das-palhetas-dos-veiculos-mitos-e-verdades/